Processo de injeção de termoplásticos

          Peças feitas de material plástico são extremamente comuns em nosso cotidiano. Olhando ao seu redor, dificilmente não encontrará algo feito em material plástico polimérico. Nos eletrodomésticos, televisão, geladeira, micro-ondas, o seu smartphone, computador, carro... a lista é imensa. Em particular, grande parte dessas peças são feitas por um processo chamado de injeção de termoplásticos. Este processo consiste em moldar sob pressão uma resina polimérica, também conhecida como matéria prima, a qual foi submetido a uma alta temperatura se tornando maleável e moldável. Este processo vem se tornando cada vez mais reconhecido, podendo ser fabricadas peças de pequeno a grande porte, indo desde miligramas até muitos quilogramas (dezenas). 

         Quanto aos setores em que está presente, encontra-se em empresas automotivas, eletrodomésticos (também conhecido como linha branca), utilidades domésticas, decorações, eletrônicos, têxtil entre inúmeras outras possibilidades. Neste processo é indispensável a presença de dois componentes principais: o molde e máquina injetora. As peças são produzidas através do molde, sendo este composto por duas partes, o macho e a fêmea. O macho é responsável pelo lado interno e a fêmea, o lado externo da peça. No próprio molde há um sistema que controla desde a entrada do polímero até a extração da peça durante os ciclos de injeção. Já a máquina injetora é responsável pela homogeneização e a injeção do polímero maleável (fundido) e a liberação do molde. Com a tecnologia atual as injetoras vêm se aprimorando cada vez mais, sendo os controles analógicos substituídos pelos digitais, facilitando a operação e o entendimento de cada função a ser controlada, tendo controle da velocidade, tempo e pressão, otimizando o processo.